Vanderberg - Devil May Care (2016) Alemanha
Vanderberg lança o seu primeiro álbum "Devil May Care". Já no ano passado saiu um interessante EP deste músico alemão Marc Vanderberg (não tem nada a haver com o famoso guitarrista Adrian Vandenberg, repare tem o 'r' em vez de 'n'), mas que têm em comum a mesma paixão pela guitarra elétrica e pelo Hard Rock.
álbum de estreia de Vanderberg abre com a única faixa instrumental, "Godfather", uma montra para as habilidades de guitarra de Marc. O restante é composto por nove canções melódicas principalmente orientadas para o hard rock fortemente influenciado pelo final dos anos 80 como Malmsteen, John Norum (Europe) trabalhos solo e Kee Marcello (ex-Europe).
Sua devoção a heróis da guitarra suecos é óbvia, especialmente quando um vocalista ex-Yngwie Malmsteen e John Norum aparece no álbum: o grande Göran Edman canta em duas faixas, a faixa-título "Devil May Care" e "Infinite Love".
No geral a composição e produção cheira a anos 80, também os temas líricos, principalmente do tipo que era a norma de antigamente. Isso não é uma coisa má com este tipo de melodic hard rock baseado em guitarras com algum lado e peso como o ouvido em "Spirit of the Dragon" estilo Axel Rudi Pell.
Marc Vanderberg também canta em "Pray", o único elo fraco no álbum.
Mas a melodia é o principal foco, como na faixa-título, a boa balada "Infinite Love", o bastante catchy "Key to Your Heart" e o excelente ligeiramente estilo AOR "Storm, Thunder and Lightening", os dois últimos cantados pelo vocalista muito interessante Paulo Cuevas (Sigma, Within The Hour).
"Devil May Care" é um álbum que vai chamar por aqueles que gostam de entrar numa máquina do tempo e voltar 30 anos atrás para um período em que o cenário europeu e em particular o rock sueco foi dominado por melodic hard rock com abundância de guitarras e teclados.
Esta é uma estreia bastante promissora.