segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Warchild - This World Ends In Chaos (2025) Alemanha

Contexto e informações gerais

  • O álbum é o mais recente lançamento da banda alemã Warchild, em formato digital, lançado em 5 de agosto de Classificado geralmente como Melodic Heavy Metal ou Power Metal, composto por 12 faixas com cerca de 50 minutos de duração total.

Estilo e sonoridade

  • A abertura instrumental “Excitation” cria um clima ambiente que conduz a “The Fear”, ostentando a voz áspera do vocalista Markus e refrões cativantes — uma entrada clássica no estilo power metal tradicional.
  • A faixa-título traz o equilíbrio ideal entre melodia e peso, destacando-se como o ponto central do álbum.
  • “Alive Alone” oferece um toque mais suave com teclados atmosféricos, enquanto “Of Love and Pain” e “Nothing Is Forever” se destacam como poderosas power ballads no coração do disco.
  • O encerramento com “Die Alone” reforça o clima sombrio e mantém a coerência temática até o fim.

Destaques

  • O que chama atenção é o equilíbrio entre momentos melódicos refinados e trechos mais densos e tradicionais, evidenciando uma habilidade composicional segura.
  • Faixas como a sequência introdutória até a faixa principal e os interlúdios emocionais, como “Of Love and Pain”, oferecem variedade textural no repertório.

Críticas e pontos de melhoria

  • Embora algumas faixas sejam bem construídas e cativantes, o álbum como um todo não inova drasticamente — muitos momentos ainda soam genéricos dentro do cenário do metal, demandando múltiplas audições para realmente “pegar”.
  • A divulgação reduzida pode limitar o alcance do álbum, prejudicando sua visibilidade num mercado competitivo.

Conclusão — Vale a pena ouvir?

This World Ends in Chaos é um álbum bem estruturado dentro dos moldes do power/melodic metal alemão, ideal para fãs que apreciam equilíbrio entre melodias emotivas e riffs tradicionais. Embora não reinvente o gênero, oferece faixas agradáveis e momentos de destaque (como o título, “Alive Alone”, e as power ballads). A dedicação da banda ao manter o estilo desde os anos 90 também merece respeito.

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Firstborne - Lucky (2025) USA

Contexto e formação

Firstborne reúne músicos de alto calibre: o lendário baterista Chris Adler (Lamb of God, Megadeth), o virtuoso guitarrista Myrone (referido como “o originador do soft shred”) e o potente vocalista Girish Pradhan (Girish and the Chronicles, The End Machine). O álbum foi produzido por Machine, conhecido por seu trabalho com Clutch, King Crimson e The Amity Affliction

A banda gravou “Lucky” no rancho-estúdio de Machine, no Texas, com composição espontânea — nenhuma das 150 ideias iniciais foi utilizada; o resultado final foi resultado direto daquele mês de estúdio

Estilo e sonoridade

O álbum entrega um hard rock/heavy metal moderno com influências clássicas: riffs energéticos, refrões grandiosos, e grooves cativantes. A produção, com texturas “cruas” e guitarras sujas, reforça a atmosfera poderosa e autêntica das faixas

Destaques e pontos fortes

  • Shine: groove marcante, solo virtuoso e vocalizações intensas — um dos momentos mais memoráveis do álbum
  • “Wake Up”: bateria intensa, energia quase thrash, narrativa urgente — a faixa que estabelece o tom mais agressivo
  • “Heaven’s Return”: balada poderosa com toques clássicos, estruturas inteligentes e mudança de ritmo que mostram bom domínio de composição
  • “Minefield”: faixa que fecha com energia e crítica moderna, além de uma brincadeira — uma interpolação de “The Trooper” da Iron Maiden que adiciona adrenalina inesperada

Críticas e pontos fracos

  • Alguns críticos apontam que o álbum não alcança completamente o potencial dos músicos envolvidos, com letras “cafonas” — como em “Rescue Me”
  • A performance vocal de Pradhan é, em alguns trechos, considerada um tanto desengajada ou desalinhada com a proposta da banda
  • Alguns trechos soam como jam ou demo que ficou sem polimento final — especialmente a abertura “Again”

Conclusão — Vale a pena ouvir?

“Lucky” é um álbum vibrante, ideal para quem curte hard rock com pegada moderna, repleto de guitarras intensas, bateria poderosa e refrões carregados de energia. Ele cresce a cada audição, especialmente para público que valoriza técnica e atitude direta. Embora a recepção tenha sido mista — elogiado por muitos, mas também alvo de críticas ácidas — o álbum se destaca como um exemplo sólido de hard rock contemporâneo com alma clássica.

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Liv Sin - Close Your Eyes (2025) Suécia

Liv Sin, a banda sueca liderada pela carismática Liv Jagrell (ex-Sister Sin), regressa com "Close Your Eyes", um álbum que é uma explosão de metal moderno, agressividade e melodias cativantes. Lançado em 2025, este trabalho é uma prova de que Liv Jagrell continua a ser uma das vozes mais poderosas e relevantes do metal atual.

Desde o primeiro acorde, "Close Your Eyes" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é impecável e potente, com um som que é ao mesmo tempo moderno e agressivo. As guitarras disparam riffs pesados e crocantes, enquanto a secção rítmica, com a bateria bombástica, fornece a base perfeita para o assalto sónico. Há uma energia palpável em cada faixa, impulsionada por uma atitude inabalável.

A voz de Liv Jagrell é, como sempre, o ponto focal e a força motriz do álbum. Com o seu timbre inconfundível, que transita entre um grito rasgado de metal e uma melodia viciante, ela lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. A sua performance vocal é cheia de paixão e emoção, entregando letras que exploram temas de luta, superação e empoderamento. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

"Close Your Eyes" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra rockers de ritmo acelerado, com baladas poderosas que mostram a versatilidade da banda. Embora a Liv Sin opere dentro de um som de metal moderno, há hooks melódicos que o tornam acessível a um público mais vasto.

Para os fãs de metal moderno, groove metal e bandas como Arch Enemy (do lado mais melódico), Halestorm ou mesmo o trabalho anterior de Liv Jagrell com Sister Sin, este álbum é uma audição obrigatória. É um trabalho que demonstra que a banda continua a evoluir e a aperfeiçoar a sua fórmula.

Em resumo, "Close Your Eyes" é mais um triunfo na discografia de Liv Sin. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de metal mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Close Your Eyes"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho de Liv Sin?

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Halestorm - Everest (2025) USA

Os Halestorm, uma das bandas mais proeminentes do rock moderno, regressam em 2025 com "Everest", um álbum que promete consolidar ainda mais o seu legado de rock and roll musculado, com melodias contagiantes e uma atitude inabalável. Com a sua habitual mistura de hard rock, metal e baladas poderosas, este trabalho é uma demonstração de que a banda continua a escalar novos patamares na sua carreira.

Desde o primeiro acorde, "Everest" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é impecável e potente, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras disparam riffs pesados e cativantes, enquanto a secção rítmica, com a bateria bombástica de Arejay Hale, fornece a base perfeita para o assalto sónico.

A voz de Lzzy Hale é, como sempre, o ponto focal e a força motriz do álbum. Com o seu timbre poderoso e o seu alcance impressionante, ela lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. A sua performance vocal é cheia de paixão e emoção, transitando sem esforço entre gritos de rock e momentos de ternura. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

"Everest" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra rockers de ritmo acelerado, como o tema de abertura, com baladas mais introspectivas e emotivas que mostram a versatilidade da banda. As letras, frequentemente sobre superação, amor, perda e empoderamento, complementam na perfeição a sonoridade poderosa do álbum.

Para os fãs de Halestorm, "Everest" é uma audição obrigatória que demonstra que a banda continua a evoluir e a aperfeiçoar a sua fórmula. Para quem procura um hard rock moderno, com uma voz feminina lendária à frente, este álbum é uma excelente escolha.

Em resumo, "Everest" é mais um triunfo na discografia dos Halestorm. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de rock mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser levado ao topo do rock.

Já teve a oportunidade de ouvir "Everest"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho dos Halestorm?

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

In Theory - Retribution (2025) USA

Os In Theory, a banda americana, apresentam o seu mais recente trabalho, "Retribution", um álbum que promete mergulhar nas profundezas do metal progressivo com uma abordagem que combina complexidade técnica, melodias envolventes e uma intensidade emocional. Lançado em 2025, este disco é uma declaração de ambição e um convite a uma audição atenta.

Desde os primeiros acordes, "Retribution" estabelece uma atmosfera densa e intrincada. A produção é impecável e cristalina, permitindo que cada camada instrumental se revele com clareza. Há uma grandiosidade que permeia o álbum, com arranjos complexos que demonstram a perícia dos músicos em compor e executar música desafiadora.

As guitarras são um dos pilares deste trabalho, com riffs que variam de pesados e contundentes a linhas mais intrincadas e melódicas. Os solos são bem construídos, técnicos, mas sempre a serviço da canção, adicionando momentos de virtuosismo sem desviar o foco da emoção. A secção rítmica é robusta e versátil, com a bateria a fornecer ritmos complexos e o baixo a preencher o espaço com linhas inventivas.

O vocalista é uma força central, com um timbre que tem tanto poder quanto emoção. Ele narra as histórias do álbum com convicção, transitando entre momentos de maior agressividade e passagens mais melódicas e suaves, o que se encaixa perfeitamente na dinâmica do metal progressivo. As letras, como sugere o título "Retribution", parecem explorar temas de justiça, consequência e talvez até vingança, o que confere uma profundidade lírica que se alinha perfeitamente com a ambição musical.

"Retribution" brilha na sua coerência e capacidade de manter o ouvinte envolvido. As canções são bem construídas, com transições fluidas e mudanças de ritmo que, embora complexas, nunca parecem forçadas. O álbum consegue ser ao mesmo tempo desafiador e acessível, o que é um dos maiores méritos do género.

Para os fãs de metal progressivo que apreciam bandas como Dream Theater, Symphony X, Haken ou Evergrey, "Retribution" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra os gigantes do género, ao mesmo tempo que injeta uma frescura e uma identidade própria.

Em resumo, "Retribution" é um lançamento notável dos In Theory. É um álbum que demonstra um talento musical notável, com composições ambiciosas e uma execução impecável. Uma verdadeira obra de arte progressiva que merece ser explorada com atenção.

Já teve a oportunidade de ouvir "Retribution" dos In Theory? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste álbum?

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domingo, 3 de agosto de 2025

Ablaze - Sink Ya Teeth In (2025) Austrália

Os Ablaze, a banda australiana que opera no território do hard rock e heavy metal, apresentam o seu mais recente álbum, "Sink Ya Teeth In". Este trabalho é uma demonstração de força e uma prova de que a banda não tem medo de mergulhar na essência do rock and roll mais musculado, mas com uma produção moderna e uma atitude inabalável.

Desde o primeiro acorde, "Sink Ya Teeth In" atinge o ouvinte com a força e a energia de um soco. A produção é robusta e cristalina, permitindo que a agressividade das guitarras e a potência da secção rítmica se destaquem sem soar diluído. Há um equilíbrio notável entre a crueza do rock de garagem e a polidez necessária para um som de grande escala.

As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e cativantes que remetem a gigantes como AC/DC e Judas Priest, mas com uma identidade própria dos Ablaze. Os solos são incendiários, cheios de shredding e feeling, e são perfeitamente integrados na estrutura das canções. A secção rítmica é uma máquina de ritmo, com a bateria a marcar um andamento implacável e o baixo a fornecer uma base sólida e dinâmica.

O vocalista é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na agressividade do álbum. A sua voz é rasgada e cheia de atitude, entregando letras que celebram a vida, a rebeldia e a paixão pelo rock. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados a plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de rock memoráveis.

"Sink Ya Teeth In" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Ablaze operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal e hard rock clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, AC/DC, e outros gigantes do heavy metal tradicional, "Sink Ya Teeth In" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Sink Ya Teeth In" é um triunfo para os Ablaze. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock e heavy metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável.

Já teve a oportunidade de ouvir "Sink Ya Teeth In" dos Ablaze? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

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Bengal Tigers - Cry Havoc (2025) Austrália

Os Bengal Tigers, a banda de heavy metal da Austrália, regressam com o seu mais recente álbum, "Cry Havoc", uma declaração de intenções que promete uma dose de metal puro e sem concessões. Para os amantes de riffs poderosos, vocais rasgados e uma energia implacável, este álbum é um prato cheio, entregue com a paixão e a agressividade que definem o género.

Desde o primeiro acorde, "Cry Havoc" atinge o ouvinte com a força de uma carga de batalha. A produção é robusta e direta, capturando a essência de uma banda que soa como se estivesse a tocar ao vivo. As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cativantes. Os solos são incendiários, cheios de feeling e técnica, mas sempre com o propósito de servir a energia da canção.

O vocalista é uma força central. Com uma voz que tem um timbre rasgado e cheio de atitude, ele entrega as letras com uma confiança inabalável. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de metal. As letras, que frequentemente abordam temas de guerra, batalha e superação, complementam na perfeição a sonoridade agressiva do álbum.

"Cry Havoc" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Bengal Tigers operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, Accept, Saxon, e outros gigantes do heavy metal tradicional, "Cry Havoc" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Cry Havoc" é um triunfo para os Bengal Tigers. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de heavy metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para gritar "Cry Havoc" junto com eles.

Já teve a oportunidade de ouvir "Cry Havoc" dos Bengal Tigers? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Pollution - Call To Mind (2025) Suiça

Os Polution, a banda suíça que regressa com um novo alinhamento e uma energia renovada, apresentam "Call To Mind", um álbum que é uma celebração do hard rock melódico. Lançado a 29 de maio de 2025, este trabalho mostra a banda a evoluir para um som mais polido e com uma forte aposta em canções radiofónicas.

Desde as primeiras notas do tema de abertura, "Don't Wanna Leave Her", o álbum estabelece um tom de rock melódico acessível e fácil de cantar. A produção é poderosa e profissional, permitindo que cada elemento musical se destaque. As guitarras, a cargo de Marcel e Matthias Betschart, são um dos pontos altos, com um excelente trabalho em equipa, entregando riffs dinâmicos e solos de guitarra que são técnicos mas com uma forte veia melódica.

O vocalista, Pascal Gwerder, é uma força motriz no álbum. A sua voz, descrita como "fumarenta", é uma marca distintiva da banda, adicionando caráter e emoção a cada canção. Refrões em faixas como "Never Let Go" são criados para serem hinos, perfeitos para serem tocados nas rádios. O álbum equilibra a energia do rock com momentos mais ponderados; a balada "Silence In Fall" é um exemplo, começando com guitarras acústicas mas crescendo para secções mais pesadas e um grande solo de guitarra.

"Call To Mind" brilha pela sua consistência e coesão. Embora o álbum não seja um hard rock puro e duro como alguns poderiam esperar, a sua sucessão de canções bem elaboradas e cativantes é um dos seus maiores méritos. A alegria dos músicos em tocar é palpável, e a banda demonstra uma grande habilidade em criar melodias que ficam na cabeça do ouvinte.

Em resumo, "Call To Mind" é um álbum sólido e bem-produzido que fará as delícias dos fãs de hard rock e rock melódico. É um trabalho que, apesar de curto, está repleto de ganchos memoráveis e performances fortes. Os Polution provam que têm o que é preciso para criar hinos de rock que ressoam e perduram.

Nighthawk - Six Three O (2025) Suécia

Os Nighthawk, liderados pelo guitarrista Robert Majd, apresentam o seu terceiro álbum, "Six Three O", uma obra que é uma celebração e uma reinvenção do rock melódico e do hard rock dos anos 80. O álbum é um testamento à paixão e à mestria da banda, entregando uma sonoridade que é ao mesmo tempo nostálgica e refrescantemente moderna.

Desde o primeiro acorde, "Six Three O" estabelece uma atmosfera de grande escala e melodia. A produção é impecável e cristalina, com um som que é grande e arejado, permitindo que cada instrumento e, crucial, a voz, brilhe. As guitarras são o motor do álbum, com riffs pesados e crocantes que se fundem perfeitamente com solos cheios de feeling e harmonias de guitarra duplas que remetem a lendas como Thin Lizzy.

A voz de Björn Strid (também conhecido por Soilwork e The Night Flight Orchestra) é um dos maiores trunfos de "Six Three O". Com o seu timbre poderoso e a sua capacidade de transitar entre o hard rock musculado e o melódico AOR, Strid entrega uma performance vocal que é ao mesmo tempo emocional e cheia de atitude. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões. A sua colaboração com Majd é uma combinação perfeita que eleva o material a outro nível.

O álbum é uma coleção de composições bem-estruturadas que demonstram a perícia da banda em criar hooks memoráveis e uma experiência auditiva coesa. Há uma variedade de ritmos e emoções, desde rockers de ritmo acelerado a baladas comoventes. O álbum não se limita a emular o som dos anos 80, mas sim a usá-lo como uma fundação para construir algo novo e emocionante.

Para os fãs de bandas como The Night Flight Orchestra, Thin Lizzy, Boston e outros gigantes do rock melódico e hard rock, "Six Three O" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra o passado, mas que olha firmemente para o futuro, provando que o rock melódico sueco continua a ser uma força a ser reconhecida.

Em resumo, "Six Three O" é um triunfo para os Nighthawk. É um álbum que combina a excelência instrumental de Robert Majd com a performance vocal estelar de Björn Strid, resultando num trabalho que é ao mesmo tempo potente, melódico e inesquecivelmente cativante.

Já teve a oportunidade de ouvir "Six Three O" dos Nighthawk? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu nesta colaboração sueca?

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Bloody Dice - 2 (2025) Dinamarca

Os Bloody Dice, a banda dinamarquesa, regressam com o seu segundo álbum, simplesmente intitulado "2". Este trabalho é uma continuação da sua missão de entregar um som hard rock musculado, com a atitude e a energia de uma banda que vive e respira a essência do rock and roll. Para quem procura riffs diretos, vocais cativantes e uma produção honesta, "2" é uma audição que não desilude.

Desde o primeiro riff, "2" estabelece um tom de rock and roll sem rodeios. A produção é robusta e orgânica, capturando a energia crua da banda. As guitarras são o centro das atenções, com riffs pesados e crocantes que remetem a bandas como AC/DC ou Airbourne, mas com uma identidade própria dos Bloody Dice. Os solos são rápidos e melódicos, mas sempre com o propósito de servir a canção e a sua energia implacável.

O vocalista é uma força central. Com uma voz que tem um timbre rasgado e cheio de atitude, ele entrega as letras com uma confiança inabalável. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados a plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de rock. As letras, que celebram a vida na estrada, a rebeldia e a paixão pelo rock, complementam na perfeição a sonoridade.

"2" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Bloody Dice operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do hard rock clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de hard rock e heavy rock, "2" é uma excelente adição à coleção. É um álbum que celebra a essência do género: riffs inesquecíveis, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "2" dos Bloody Dice é um álbum sólido que prova que o hard rock está vivo e bem. É um trabalho que entrega o que promete: uma dose generosa de rock and roll puro, feito para ser tocado alto e desfrutado com um sorriso.

Já teve a oportunidade de ouvir "2" dos Bloody Dice? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

domingo, 27 de julho de 2025

Enuff Z’Nuff - Xtra Cherries (2025) USA

Os Enuff Z'Nuff, uma banda que sempre se destacou pela sua abordagem distintiva ao power pop e hard rock melódico, presenteia-nos em 2025 com "Xtra Cherries". Este álbum, como o próprio nome pode sugerir, parece ser uma coleção de faixas adicionais, b-sides ou talvez material reavaliado, mas que, na verdadeira essência dos Enuff Z'Nuff, carrega a sua assinatura única de melodias infecciosas e uma atitude rock and roll intemporal.

Desde o primeiro acorde, "Xtra Cherries" remete ao charme inconfundível dos Enuff Z'Nuff. A produção é calorosa e orgânica, capturando a essência de uma banda que sempre priorizou a melodia e o feeling em detrimento da produção excessivamente polida. As guitarras são crocantes e cheias de hooks, entregando riffs que são simultaneamente enérgicos e harmoniosos. Há um equilíbrio notável entre o hard rock e as sensibilidades pop que definem o som da banda.

A voz continua a ser um dos pilares dos Enuff Z'Nuff. Embora o alinhamento vocal possa variar em álbuns como este, que tendem a ser coleções de material diverso, a essência do estilo vocal da banda – que combina a doçura pop com uma borda rock – está presente. As melodias vocais são, como sempre, extremamente viciantes, com refrões que se fixam na memória e que evocam uma sensação de nostalgia feliz.

Sendo uma coleção de "cerejas extra", o álbum pode apresentar alguma variação na sua coesão, mas a qualidade das composições e a paixão na execução são consistentes. Há momentos que remetem diretamente aos seus álbuns clássicos, com baladas comoventes e rockers enérgicos que farão os fãs mais antigos sorrir. É o tipo de álbum que revela joias escondidas ou que oferece uma nova perspetiva sobre o processo criativo da banda.

Para os fãs de Enuff Z'Nuff, "Xtra Cherries" é uma adição obrigatória à discografia. É uma oportunidade de mergulhar mais fundo no universo melódico e otimista da banda, descobrindo canções que talvez não tivessem tido o seu devido destaque antes. Para os curiosos, pode servir como uma introdução charmosa ao som desta banda icónica.

Em resumo, "Xtra Cherries" é mais uma dose do que os Enuff Z'Nuff fazem de melhor: hard rock melódico com uma sensibilidade pop que é impossível de resistir. É um álbum que, mesmo sendo uma coleção de "extra", prova a profundidade e a consistência da sua arte.

Já teve a oportunidade de provar estas "cerejas extra" dos Enuff Z'Nuff? Qual a sua faixa favorita e o que mais gostou nesta compilação?

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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Roulette - Go! (2025) Suécia

Os Roulette, a banda sueca com um legado enraizado no melodic hard rock dos anos 80, regressam com "Go!", um álbum que promete entregar a energia e as melodias que os seus fãs conhecem e amam. Este trabalho é uma celebração do som clássico, mas com uma vitalidade que prova que o género está longe de esgotado.

Desde os primeiros acordes, "Go!" arranca com uma explosão de energia e melodias contagiantes. A produção é impecável e cristalina, garantindo que cada instrumento e, crucial, os vocais, se destaquem na mistura. Há um equilíbrio perfeito entre a potência do hard rock e a elegância melódica, uma marca registada dos grandes nomes do AOR (Adult Oriented Rock).

As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs energéticos, solos que são ao mesmo tempo técnicos e cheios de alma, e harmonias que remetem aos mestres do género. A banda demonstra uma compreensão profunda de como construir canções que são cativantes desde o primeiro momento.

A voz é um dos maiores trunfos de "Go!". O vocalista oferece uma performance poderosa e expressiva, com um timbre que se encaixa perfeitamente nas melodias. Os refrões são grandiosos e viciantes, concebidos para serem cantados em plenos pulmões, e mostram a capacidade da banda em criar hinos instantâneos. As letras, embora não reinventem a roda, são diretas e apelativas, complementando a positividade e a energia geral do álbum.

"Go!" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia e melodia constantemente elevado. Não há momentos de "enchimento"; cada faixa parece ter o seu propósito e o seu próprio hook memorável. A banda não tenta redefinir o género, mas sim aperfeiçoá-lo com paixão e precisão.

Para os fãs de bandas como Journey, Foreigner, Europe, e outros grandes nomes do hard rock melódico e AOR, "Go!" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra a tradição do género, entregue com uma mestria e um entusiasmo que só os Roulette conseguem proporcionar.

Em resumo, "Go!" é um triunfo para os Roulette. É um álbum que prova que o hard rock melódico continua vivo e bem, com uma dose generosa de melodias inesquecíveis e performances eletrizantes. Prepare-se para carregar no play e simplesmente "Go!".

Já teve a oportunidade de ouvir "Go!" dos Roulette? Qual a sua faixa favorita e o que mais o fez "carregar no gás" neste álbum?

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Honeymoon Suite - Wake Me Up When The Sun Goes Down (2025) Canadá

Os Honeymoon Suite, lendas do rock melódico canadiano, regressam com "Wake Me Up When The Sun Goes Down", um álbum que promete entregar a sua mistura característica de hard rock de arena e melodias cativantes. Este trabalho é uma prova da resiliência e da capacidade da banda em continuar a produzir música que ressoa com a sua base de fãs de longa data, ao mesmo tempo que oferece algo novo.

Desde as primeiras notas, "Wake Me Up When The Sun Goes Down" mergulha-nos numa sonoridade familiar e acolhedora. A produção é polida e profissional, com um equilíbrio que permite que cada instrumento e, crucialmente, as melodias vocais brilhem. Há uma clareza que realça a mestria instrumental e composicional da banda, sem soar excessivamente moderno ou artificial.

As guitarras são um elemento central, com riffs energéticos e solos que são ao mesmo tempo técnicos e cheios de feeling. Os solos de guitarra são particularmente notáveis, misturando virtuosismo com uma abordagem melódica que serve sempre a canção. A secção rítmica é sólida e mantém um groove constante, fornecendo a base para as harmonias e leads.

A voz de Johnnie Dee é inconfundível. Com o seu timbre característico, que equilibra poder e emoção, ele lidera as canções com a confiança de um veterano. As melodias vocais são a alma do álbum, com refrões que são instantaneamente memoráveis e prontos para serem cantados. As letras exploram temas de amor, perda, esperança e a passagem do tempo, ressoando com uma profundidade que complementa a musicalidade.

"Wake Me Up When The Sun Goes Down" é um álbum que brilha na sua consistência melódica e na qualidade das suas composições. Há baladas poderosas, rockers de ritmo médio e faixas mais energéticas que demonstram a versatilidade da banda em navegar pelos diferentes matizes do rock melódico. Embora os Honeymoon Suite se mantenham fiéis ao seu som estabelecido, o álbum consegue soar fresco e relevante.

Para os fãs de bandas como Journey, Foreigner, e, claro, outros nomes do rock melódico canadiano, este álbum é uma audição obrigatória. É um trabalho que celebra a essência do rock melódico, entregue com paixão e uma mestria que só anos de experiência podem proporcionar.

Em resumo, "Wake Me Up When The Sun Goes Down" é um excelente regresso dos Honeymoon Suite. É um álbum que prova que a banda ainda tem muito para dar, oferecendo melodias intemporais e performances que irão aquecer o coração de qualquer fã de rock melódico.

Já teve a oportunidade de ouvir "Wake Me Up When The Sun Goes Down"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o cativou neste novo trabalho dos Honeymoon Suite?

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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Alice Cooper - The Revenge Of Alice Cooper (2025) USA

Alice Cooper, o lendário shock rocker, não é estranho a reinventar-se ou a revisitar as suas raízes. Em "The Revenge Of Alice Cooper", o "pai do shock rock" parece querer reafirmar o seu trono, entregando um álbum que é uma mistura potente do seu hard rock característico, teatro sombrio e, claro, aquele toque de ironia macabra que o define. Este trabalho é um presente para os fãs de longa data e uma introdução eletrizante para os novatos.

Desde os primeiros acordes, "The Revenge Of Alice Cooper" captura a essência da persona que o próprio Alice Cooper construiu ao longo de décadas. A produção é robusta e teatral, com cada faixa a servir como um pequeno ato num palco infernal. As guitarras disparam riffs icónicos, pesados e melódicos, que são a espinha dorsal do som clássico de Cooper, mas com uma energia que faz o álbum soar fresco e relevante. Há uma clareza e um punch que garantem que cada elemento da banda brilha.

A voz de Alice Cooper é, como sempre, o centro das atenções. Com o seu timbre inconfundível, que transita entre um rosnado sinistro e uma melodia viciante, ele encarna cada personagem e cada história com a sua mestria lendária. As letras são puro Cooper: contos de horror urbano, personagens grotescas, crítica social e, por vezes, um humor negro que só ele consegue entregar. Os coros são grandiosos, pensados para serem cantados por uma multidão de almas perdidas, criando uma atmosfera de hino sombrio.

Musicalmente, o álbum é uma aula de hard rock com influências de glam e heavy metal dos anos 70 e 80. Há rockers de ritmo acelerado que o farão abanar a cabeça, baladas que o farão mergulhar na melancolia e canções com ganchos pop que se fixam na sua mente. A banda de apoio é apertada e experiente, fornecendo a base perfeita para as acrobacias vocais e instrumentais de Cooper. O álbum consegue manter um nível de energia e de interesse consistente, com uma variedade de estilos que impedem qualquer monotonia.

Para os fãs de Alice Cooper, "The Revenge Of Alice Cooper" é uma adição bem-vinda à sua vasta discografia, mostrando que o mestre ainda tem muito para dizer e para chocar. Para quem procura um hard rock com personalidade, teatralidade e uma boa dose de perigo, este álbum é uma excelente escolha.

Em resumo, "The Revenge Of Alice Cooper" é um lembrete do porquê Alice Cooper é uma lenda. É um álbum que celebra a sua herança, ao mesmo tempo que mostra que a sua chama ainda arde forte. O pesadelo continua... e é glorioso.

Já teve a oportunidade de ouvir "The Revenge Of Alice Cooper"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou nesta "vingança" musical?

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terça-feira, 22 de julho de 2025

LastWorld - Between The Cracks (2025) USA

A banda LastWorld, projeto fundado em 2020 por Jim Shepard, apresenta em 2025 o seu mais recente álbum, "Between The Cracks". Este trabalho consolida a proposta da banda de oferecer um hard rock melódico com uma forte influência do AOR (Adult Oriented Rock), reminiscente da era dourada do género, mas com uma sonoridade atualizada. "Between The Cracks" é um disco que promete cativar os fãs de melodias envolventes e performances vocais marcantes.

Desde as primeiras notas, "Between The Cracks" revela uma produção polida e robusta. Há uma clareza em cada instrumento que permite que as camadas melódicas se destaquem, ao mesmo tempo que mantém a força necessária para o hard rock. As guitarras são proeminentes, com riffs cativantes e solos que são, ao mesmo tempo, melódicos e tecnicamente proficientes, sem nunca ofuscar a estrutura da canção.

A voz é, sem dúvida, um dos maiores trunfos de LastWorld. Jim Shepard e Gary Schutt, que dividem os vocais, entregam performances cheias de emoção e poder. As harmonias vocais são ricas e elevam os refrões a um patamar de hinos prontos para a rádio. A química vocal entre os dois contribui significativamente para a sonoridade característica da banda.

O álbum "Between The Cracks" é uma coleção de canções bem construídas que exploram uma gama de emoções, desde a introspeção até a euforia. As composições são sofisticadas, com pontes e pré-refrões que constroem a tensão na perfeição antes das explosões melódicas dos refrões. A secção rítmica, com baixo e bateria precisos, fornece uma base sólida e dinâmica. A banda demonstra uma notável capacidade de criar hooks que ficam na cabeça, sem cair na redundância.

Para os fãs de bandas como Journey, Foreigner, Survivor, e até mesmo os lados mais melódicos de Whitesnake, "Between The Cracks" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra o legado do hard rock melódico e do AOR, mas com uma roupagem moderna que o torna relevante para o público atual. LastWorld não se limita a emular; eles injetam a sua própria paixão e identidade em cada faixa.

Em resumo, "Between The Cracks" é mais um lançamento sólido de LastWorld. É um álbum que oferece um hard rock melódico de alta qualidade, feito com precisão, emoção e uma grande dose de talento. Prepare-se para ser envolvido por estas melodias.

Já teve a oportunidade de ouvir "Between The Cracks" dos LastWorld? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

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