Os Sepultura não têm mais nada a provar. Eles fizeram o suficiente para o metal numa escala global que não nos devem mais nada. Eles sobreviveram a um rompimento que prejudicaria um grupo mais fraco de músicos, e não apenas se recuperaram 21 anos atrás, como também criaram novas músicas vitais e inventivas que embora não sejam tão influentes quanto os seus primeiros seis álbuns, ainda assim merece ser reconhecido como um trabalho importante. Liderada pelo guitarrista Andreas Kisser, a última década produziu músicas de alta qualidade, começando no A-Lex de 2009 e continuando no Kairos de 2011, no The Mediator Between Head e Hands Must Be the Heart de 2013 e no Machine Messiah de 2017.
Quadra continua essa trajetória ascendente constante com uma dúzia de faixas que ostentam uma tremenda quantidade de criatividade, mantendo a ferocidade original do thrash que começou com o Morbid Visions 34 anos atrás. Como sempre é o caso dos Sepultura pós-Cavalera, a habilidade de Kisser, riffs de ritmo musculados lideram o ataque, variando desde a intensidade direta de "Isolation" até as loucas inclinações progressivas do espirituoso "Autem" e o fascinante instrumental "The Pentagram".
O tremendo Derrick Green fornece seus esperados vocais formidáveis, mas o verdadeiro ás, mais uma vez, é o baterista Eloy Casagrande. Com apenas 28 anos, ele é um dos melhores bateristas de todo o género, e traz muita variedade ao disco, desde um power surpreendente a interlúdios ágeis do jazz e mais passagens de inspiração brasileira. Quadra é tão forte que nos faz sentir como se os Sepultura estivessem à beira de um segundo pico na carreira.
Temas:
1. IsolationBanda:
2. Means To An End
3. Last Time
4. Capital Enslavement
5. Ali
6. Raging Void
7. Guardians Of Earth
8. The Pentagram
9. Autem
10. Quadra
11. Agony Of Defeat
12. Fear, Pain, Chaos, Suffering
Derrick Green - Vocals
Andreas Kisser - Guitars
Paulo Jr. - Bass
Eloy Casagrande - Drums
Sem comentários:
Enviar um comentário