quarta-feira, 3 de junho de 2015

RITCHIE BLACKMORE'S RAINBOW – BLACK MASQUERADE LIVE (2013) UK



Era uma vez... um jovem bardo; cuja habilidade a tocar um estranho instrumento de cordas, algo que poderia assemelhar-se a um alaúde mas sem caixa de som; que encantou tanto reis como a plebe; influenciando milhões nos pouco mais de 40 anos em que se tornou num idolo universal. E pronto, os que quiserem saber mais de Ritchie Blackmore e sua descendência, seja ela de sangue ou não, procurem pela sua audiografia e vejam de onde foi que nomes como Yngwie Malmsteen foram buscar o seu modelo inspirativo.
E já agora, para isso dou-vos aqui uma ajuda. Quando Ritchie deixou os Deep Purple em 1993, decidiu reformar os Rainbow. Mas como o seu grande ego não estava para compartilhar direitos com mais ninguém, inclusivé com ex-colegas dos Purple que também fizeram parte da banda, alterou um pouco as coisas, e assim, a sua nova versão intitulada de Ritchie Blackmore's Rainbow emergiu; coincidentalmente o nome do primeiro disco dos rainbow no ano de 1975.
E logo sai o único disco que o grupo gravou, o "Stranger In Us All"; um dos meus preferidos porque deriva muito de "perfect Strangers" e "house of blue light" dos Purple; que é um magnifico disco que merecia mais, independentemente de gostarmos ou não do feitio de Ritchie. Depois seguiu-se a tourné, e em 95, a alemã Rockpalast TV, grava em dusseldorf este "Black Masquerade" que só agora foi editado. A banda consistia em Doogie White nas vozes, Paul Morris nos teclados, Greg Smith no baixo e Chuck Burgi na bateria, acompanhados ainda pela eterna companheira de Ritchie, (desde 89); Candice Night nos coros. O set musical é muito bom, temas de Rainbow revisitados com os do novo disco e temas de ... Deep Purple. É claro que queria-mos mais, ou pelo menos que substituissem alguns, mas assim também não está mal. Para não me repetir confiram o alinhamento abaixo, porque poupamos muito blá blá blá.
Algo que não podia faltar era "smoke on the water" e "burn", mas Ritchie é um megalómano e numa atitude de afronta para com os seus anteriores companheiros da púrpura incluiu ainda "black night" e "perfect strangers". Era dispensável porque assim poderiamos ter talvez o "I surrender" e "Stargazer" ou mesmo "gates to babylon". Mas Blackmore é mesmo assim, é para quem gosta e é muito dificil não gostar, porque esse demónio das seis cordas é o idolo que vai ficar para a posteridade com mais um punhado deles e como tal... não há muito mais que dizer a não ser que fez um espectáculo digno de um deus na sua majestosa maestria. (para melhor apreciarem, vejam o vídeo esse sim editado em 95).
Disco duplo gravado na alemanha em 95; a actual casa do casal blackmore\night de onde têm saído as edições de Blackmore's Night o projecto musical folk do casal; e que finaliza a carreira de uma das maiores e melhores bandas de sempre e que influênciou a nossa geração que agora está no auge.
Apesar de tudo, é um disco indispensável pelo facto de ser o ultimo e conter alguns dos ultimos temas criados pela banda. Recomendado!
McLeod Falou!



Temas:
CD 1
1. Introduction
2. Spotlight Kid
3. Too Late For Tears
4. Long Live Rock 'n' Roll / Black Night
5. Hunting Humans
6. Wolf To The Moon / Difficult To Cure
7. Keyboard Solo
8. Still I'm Sad
9. Man On The Silver Mountain


CD 2
1. Temple Of The King
2. Black Masquerade
3. Ariel
4. Since You've Been Gone
5. Perfect Strangers
6. Sixteenth Century Greensleeves
7. Hall Of The Mountain King
8. Burn
9. Smoke On The Water


Musicos:
Ritchie Blackmore - Guitars
Doogie White - Vocals
Candice Night - Vocals (on 'Ariel')
Paul Morris - Keyboards
Greg Smith - Bass, Vocals
Chuck Burgi - Drums, Percussion



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