Conhecem Phill Rocker? Eu também não, e sou português, mas preparem-se para uma boa surpresa. Natural de Lisboa, Phill decidiu partir, qual navegador quinhentista, em busca de conhecimentos e melhor sorte. O porto de destino foi a Califórnia, nos estados unidos. Infelizmente, portugal não é o melhor país para se singrar no rock, é até mesmo um país não recomendado para isso. As bandas, por muitas que até possam ser, vivem no underground, aqui só mesmo fado e popalhada até ficar com sabor a "pitróleo" na boca. Depois, há aqueles inconformados que tentam, e só mesmo "fora de portas" é que conseguem algum sucesso como Moonspell, Heavenwood, entre poucos mais. Mas quis o destino que a preserverança e os sonhos de Phill acabassem recompensados. Depois de muito rolar no meio rocker, onde fez grandes amigos com personalidades como Doug Aldrich, James Lomenzo, Tim "ripper" Owens, Brian Tichy, Richard Fortus (Guns'n'Roses), Dizzy Reed (Guns'n'Roses), e Dusty Watson (Rhino Bucket); Phill achou que estava pronto para começar a sua aventura no topo do monte olimpo do hard rock, e com gente ilustre como as que acabei de referir, o que é que pode correr mal, não é verdade?
E foi isso mesmo, Phill acaba de editar o seu disco de estréia por terras do tio sam, um disco de hardrock com muito de sleaze. O 1º tema, diz tudo, muito Crashdiet, ou as influências que que lhes deram origem. Demorou a saír, foi sofrendo alguns adiamentos, mas finalmente lá saíu do "forno", o primeiro single data de Junho de 2014. O rapaz conseguiu um disco bem feito, com bons temas e bem capaz de vos fazer ficar agarrado a ele. Sónicamente sem reparos, trabalho bem planeado e produzido; os arranjos são de primeira como se de layers de riffs se tratassem. Completamente americanizados, os temas viajam pelo mundo hardrock nas suas tendências Sleaze, country ou baladeiro americano, e um suave aroma de classic rock vindo dos anos 70 misturado com um ideal punk da mesma era; o rapaz aprendeu bem. Um disco daqueles que é mesmo para ouvir na "bicicleta" e queimar fuel e borracha ao longo dos 15 temas oferecidos e mais dois em versão alternativa como bónus; 17 no total. Solos e bons momentos especiais cortesia dos referidos e já lendários musicos "californianos" que aprimoraram este trabalho para um nível superior, que muito honestamente; apesar de me passar pela cabeça acontecer, e até eu próprio ter algum dia sonhado com isso; o esperasse eu de uma outra forma, de alguém conhecido ou talvez um Heads-up no assunto. Mas assim até que foi melhor e o factor surpresa funcionou plenamente.
Para Primeiro disco, não está nada mau. A rapaziada base deste disco, e que bem merece os créditos e referências, porque afinal, o disco foi feito com eles; são um grupo de portugueses a nomear: Ricardo Fernandes, guitarras e co-produtor; Nuno Correia, baixo; Gonçalo Pereira, guitarras; Rui Rocha; Miguel Aguiar; João Paula Aça e o italiano Mario Percudani.
Os meus parabéns a Phill e os mais sinceros votos de uma carreira próspera e longa no mundo que todos nós gostamos e que nos dá o oxigénio para nos sentirmos vivos e felizes, o ROCK! Continuando há espera de mais,... Ah; e se gostarem, comprem! a versão digital só custa 1 dólar no Bandcamp, Querem mais barato? O rapaz merece!
McLeod Falou!Temas:
01. Wasted Generation (In Me)
02. So Close to Hell
03. Feel Inside My Life
04. Masquerade of Feelings
05. Open Wide
06. Burning in the Fire
07. Devil On the Loose
08. How Does It Feel
09. Drifting Away
10. Empty Inside
11. For All the Reasons
12. Incomplete
13. Glorified
14. False Humanity
15. So Unreal
16. Feel Inside My Life (Single Version)
17. Glorified (Alternative Version)
Musicos:
Lyrics & Vocals - Phill Rocker
Rhythm Guitars, Music Engineer & Co-Producer - Ricardo Fernandes
Bass - Nuno Correia
Guitar Solo - Gonçalo Pereira
Drums - Dusty Watson
Backing Vocals - Doug Aldrich
featuring the following special guest musicians: Doug Aldrich, James Lomenzo, Brian Tichy, Richard Fortus, Dizzy Reed, Tim "Ripper" Owens, Dusty Watson, Ricardo Fernandes, Gonçalo Pereira, Rui Rocha, Nuno Correia, Miguel Aguiar & João Paulo Aça e o italiano Mário Percudani.
Mixed by: Tobias Lindell. Mastered by: Thomas Plec Johansson.
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