O primeiro disco do Winger, apesar de oficialmente autointitulado, também é conhecido como “Sahara”, vide a inscrição presente na parte de baixo de sua capa. A banda, inclusive, seria assim chamada, mas o nome já havia sido registrado. Kip então resolveu aceitar uma sugestão do amigo e ex-patrão Alice Cooper e utilizar seu próprio sobrenome para nomear o quarteto, seguindo a tradição de outras bandas, como o Van Halen e o Bon Jovi. Fator decisivo ou não, a verdade é que o resultado deu certo e o álbum chegou ao 21º posto da parada da Billboard, atingindo rapidamente a marca de 1 milhão de cópias comercializadas. A sonoridade não era muito diferente do que diversos outros grupos de rock que estavam se dando bem na época praticavam: hard rock, glam metal, pop metal… O nome vocês podem escolher. Winger, contudo, tinha um diferencial que não era comum de se encontrar nas formações típicas do género: todos os integrantes eram exímios instrumentistas e não tinham problemas em aproveitar essa capacidade criando músicas mais acessíveis. Prova disso é aquele que talvez seja o maior hit da carreira do grupo, “Seventeen”, cheia de quebras e dotada de performances especialmente inspiradas de Reb Beach e Rod Morgenstein, mas que soa um tanto bobinha àqueles que apenas prestam atenção em sua letra sobre manter relações com uma menor de idade. Outra concorrente ao posto de sucesso-mor do Winger é a semibalada “Headed for a Heartbreak”, que também conta com uma estrutura não exactamente “normal” em se tratando dos parâmetros mais comerciais, além de ser, na minha opinião, uma canção superior (e mais dramática) a “Seventeen”. Isso não quer dizer que o álbum não conte com músicas menos exóticas, vide sua abertura, “Madalaine”, que tasca um belo riff de Reb e apresenta a banda com energia, pegada e tino para a composição. Outra mais directa é “Poison Angel”, que só não soa mais metalizada em função da produção um tanto polida, tratando Paul Taylor como um membro tão importante quanto qualquer outro. Como muito dificilmente deixaria de ser, Winger também apresenta uma power ballad nos moldes mais clássicos, “Without the Night”, que, particularmente, me agrada bastante. O restante das faixas mantém um bom nível e consegue fazer com que o disco destaque-se em meio à forte safra vivida pelo hard rock no final dos anos 1980, demonstrando personalidade própria e jamais querendo soar como alguma banda que já havia se firmado na época. Não custa citar também o cover para “Purple Haze” (The Jimi Hendrix Experience) presente no álbum, que soa um tanto diferente da original e ainda traz o Dweezil Zappa (filho de Frank Zappa) executando um solo de guitarra. Os vocais de Kip, bem mais agudos do que hoje em dia, ainda não estão tão amadurecidos quanto em lançamentos posteriores, mas não comprometem me momento algum. Winger é o disco do qual menos gosto do grupo, mas, mesmo assim, trata-se de uma obra digna de ser ouvida sem conceitos pré-estabelecidos, focando no talento dos integrantes em seus instrumentos.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Winger – Winger [1988] [Rock Candy remaster] (2014) USA
O primeiro disco do Winger, apesar de oficialmente autointitulado, também é conhecido como “Sahara”, vide a inscrição presente na parte de baixo de sua capa. A banda, inclusive, seria assim chamada, mas o nome já havia sido registrado. Kip então resolveu aceitar uma sugestão do amigo e ex-patrão Alice Cooper e utilizar seu próprio sobrenome para nomear o quarteto, seguindo a tradição de outras bandas, como o Van Halen e o Bon Jovi. Fator decisivo ou não, a verdade é que o resultado deu certo e o álbum chegou ao 21º posto da parada da Billboard, atingindo rapidamente a marca de 1 milhão de cópias comercializadas. A sonoridade não era muito diferente do que diversos outros grupos de rock que estavam se dando bem na época praticavam: hard rock, glam metal, pop metal… O nome vocês podem escolher. Winger, contudo, tinha um diferencial que não era comum de se encontrar nas formações típicas do género: todos os integrantes eram exímios instrumentistas e não tinham problemas em aproveitar essa capacidade criando músicas mais acessíveis. Prova disso é aquele que talvez seja o maior hit da carreira do grupo, “Seventeen”, cheia de quebras e dotada de performances especialmente inspiradas de Reb Beach e Rod Morgenstein, mas que soa um tanto bobinha àqueles que apenas prestam atenção em sua letra sobre manter relações com uma menor de idade. Outra concorrente ao posto de sucesso-mor do Winger é a semibalada “Headed for a Heartbreak”, que também conta com uma estrutura não exactamente “normal” em se tratando dos parâmetros mais comerciais, além de ser, na minha opinião, uma canção superior (e mais dramática) a “Seventeen”. Isso não quer dizer que o álbum não conte com músicas menos exóticas, vide sua abertura, “Madalaine”, que tasca um belo riff de Reb e apresenta a banda com energia, pegada e tino para a composição. Outra mais directa é “Poison Angel”, que só não soa mais metalizada em função da produção um tanto polida, tratando Paul Taylor como um membro tão importante quanto qualquer outro. Como muito dificilmente deixaria de ser, Winger também apresenta uma power ballad nos moldes mais clássicos, “Without the Night”, que, particularmente, me agrada bastante. O restante das faixas mantém um bom nível e consegue fazer com que o disco destaque-se em meio à forte safra vivida pelo hard rock no final dos anos 1980, demonstrando personalidade própria e jamais querendo soar como alguma banda que já havia se firmado na época. Não custa citar também o cover para “Purple Haze” (The Jimi Hendrix Experience) presente no álbum, que soa um tanto diferente da original e ainda traz o Dweezil Zappa (filho de Frank Zappa) executando um solo de guitarra. Os vocais de Kip, bem mais agudos do que hoje em dia, ainda não estão tão amadurecidos quanto em lançamentos posteriores, mas não comprometem me momento algum. Winger é o disco do qual menos gosto do grupo, mas, mesmo assim, trata-se de uma obra digna de ser ouvida sem conceitos pré-estabelecidos, focando no talento dos integrantes em seus instrumentos.
domingo, 30 de julho de 2017
Unisonic - Live in Wacken (2017) Alemanha
Depois de Hansen & Friends ter lançado um álbum ao vivo gravado em 2016, no famoso Wacken festival. Os músicos tocaram 75 minutos com os Unisonic no mesmo palco uma hora mais tarde. Isto significava dois turnos para Kai Hansen e também o vocalista Michael Kiske tinha uma aparição dupla com a realização de algumas canções em conjunto com Hansen & Friends antes de cantar durante 75 minutos as musicas com os companheiros da banda Unisonic (Hansen, Meyer, Ward e Zafiriou).
"Live in Wacken" é o primeiro álbum ao vivo dos Unisonic com um setlist que se centrou nos dois disscos de estúdio e no primeiro EP. Embora com pequenos destaques, antes como com Hansen & Friends, foram as músicas dos Helloween que foram tocadas pelos Unisonic. "A Little Time" e "March of Time" foram momentos especiais, muito bem recebidos pela multidão do Wacken. Estas faixas também, mas igualmente os hits dos Unisonic como "King for a Day" e "Unisonic" foram a última injeção de adrenalina, fechando de um longo dia de metal no norte da Alemanha.
Em retrospectiva os shows de Hansen & amigos e dos Unisonic quase se sente como um aquecimento para Pumpkins United, apesar de toda a equipe dos Helloween não estivesse envolvida em 2016.
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sábado, 29 de julho de 2017
POST DA SEMANA Masterplan - PumpKings (2017) Alemanha
MASTERPLAN, que conta com o ex-guitarrista dos Helloween Roland Grapow, lança um novo álbum de estúdio intitulado "PumpKings" em 30 de junho via AFM. O trabalho de 2017 consiste em versões retrabalhadas de músicas dos Helloween de álbuns em que Grapow tocou em durante o seu tempo na lendária banda alemã.
Este é um dos meus períodos favoritos de Helloween, e aqui encontramos incluidas três músicas de Helloween "Pink Bupples Go Ape" (1991), duas de "Chameleon" (1993), duas de "Master Of The Rings" (1994), uma de "The Time Of The Oath" e duas de "The Dark Ride" (2000).
No geral, “PumpKings” mostra porque os anos 90 foram o ponto alto dos Helloween, e mesmo após a saída de Michael Kiske, em 1993, que foi logo depois substituído por Andi Deris.
Além disso, dá uma boa ideia das composições ficando lentamente mais escuras que Grapow fez com a banda. A partir do moderadamente sarcástico / humorístico “Pink Bubbles Go Ape” e durando até “The Dark Ride”.
A grande maioria das canções é natural na versão dos Masterplan. Todos se sentiram fortes e com novas energias, mesmo nos ritmos mais lentos e não meramente na alta velocidade. A seção rítmica da banda merece todos os agradecimentos por isso.
Nos primeiros discos como “Master Of The Rings” e “Time Of The Oath”, os teclados recebem uma postura quase natural na música dos Helloween, para os Masterplan era mais do que adequado, com a fina atmosfera criada em toda a compilação.
Por fim, há o guitarrista, tocando os riffs e solos com mera perfeição, com um som maciço de guitarra.
Não há nada de intrinsecamente errado com as performances em “PumpKings” na verdade, o que os torna mais pesados com uma interpretação diferente dando nova vida às canções, mas depois de um álbum incrível como Novum Initium em 2013 (o primeiro com o novo vocalista Rick Altzi,) para decidir fazer basicamente um álbum de covers é um pouco fora do campo.
De qualquer forma, “PumpKings” dos Masterplan é um bom disco, e excelentes versões de algumas grandes canções dos Helloween.
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sexta-feira, 28 de julho de 2017
Alice Cooper - Paranormal [Digipak 2-CD Edition] (2017) USA
Sei anos depois de Welcome 2 My Nightmare que saiu em 2011, Alice Cooper anunciou um novo disco chamado Paranormal.
Paranormal tem dez faixas e foi produzido por Bob Ezrin, colaborador de Cooper. Entre as participações, estão Billy Gibbons, guitarrista dos ZZ Top, Larry Mullen, baterista dos U2, e Roger Glover, dos Deep Purple.
Paranormal também é acompanhado por um disco bónus com duas faixas inéditas que o músico fez com a banda original de Alice Cooper, “Genuine American Girl” e “You and All of Your Friends”. As duas músicas marcam a primeira vez que Cooper e os ex-colegas de banda gravam juntos desde os anos 1970.
O disco bónus também tem seis dos grandes sucessos de Cooper gravados ao vivo com a nova banda de apoio, um show feito em maio de 2016 na cidade de Columbus, Ohio, nos Estados Unidos.
Alice Cooper diz:
“Minha definição de paranormal é algo que é ‘além do normal’ ou ‘paralelo ao normal’”, Cooper disse num comunicado. “Tu poderias dizer que a minha carreira inteira foi assim. Eu via o que era normal e desviava disso. É isso que chama a atenção das pessoas. Eles escutavam as nossas músicas e viam o nosso show e diziam ‘Isso é tão estranho… ah, é, isso é tão Alice.’”
quinta-feira, 27 de julho de 2017
H.E.A.T - Tearing Down The Walls (2014) Suécia
Uma das coisas mais difíceis para qualquer banda fazer, independentemente da longevidade da sua carreira ou sua popularidade é dar seguimento a um grande álbum. No caso dos melodic hard rockers suecos H.E.A.T, o grande álbum na minha opinião foi ‘Address The Nation’ em 2012. Permanece regular na minha lista e, se eu fui forçado a escolher, eu diria que estava no meu top 3 de álbuns de melódico hard rock. Por isso, é o maior elogio que eu posso conceder a ele é o acompanhamento do quarto CD da banda, ao dizer que ‘Tearing Down The Walls’, é tão bom com ele e talvez até mesmo o supera.
Naturalmente, eu depositava grandes esperanças para ‘Tearing Down The Walls’, mas depois parece que quem sabe alguma coisa sobre H.E.A.T também tinha grandes esperanças. Além disso, havia uma certa expectativa entre muitos o que seria este álbum, ou deveria, ser realmente muito bom. A grande notícia é que é realmente muito bom e tem estado colado ao meu aparelho de som há vários dias, sem nenhum sinal de querer sair. Basta dizer que os senhores Grönwall (vocal), Tee (teclados), Rivers (guitarra), Jay (baixo) e Crash (bateria) deve estar muito orgulhoso de seu trabalho neste álbum.
Até pela primeira vez em ‘Tearing Down The Walls’ é realmente a minha faixa favorita no álbum actual. Intitulada "Point Of No Return", começa calmamente com um teclado e introdução de guitarra acústica por cerca de um minuto antes de explodir para o corpo principal da faixa. E quando eu digo, ela explode, eu quero dizer isto. Batendo forte na bateria, e guitarras gemendo unindo forças com um ritmo de grande efeito, lançando as bases antes de um coro para acabar com todos refrões e golpes na minha mente. A primeira vez que ouvi essa música, eu me vi sorrindo e balançando a cabeça em agradecimento quase imediatamente.
Primeiro single, ‘A Shot At Redemption’ eleva as coisas a um nível e é, para mim, pelo menos, uma gravação um pouco lenta. Ele mantém uma grande batida mid-tempo ao longo da faixa, mas em primeiro lugar, o levemente country e composição estilo Bon Jovi. Dê um tempo, porém, e o coro começa a trabalhar é mágico e esta é agora a faixa que fica na minha cabeça quando o álbum termina.
'Inferno' movimenta as coisas num novo entalhe, com groove e arrogância que é H.E.A.T. inequivocamente. É heavy sobre melodic rock e com letras que incluem ‘I like to drink and masturbate’, também é heavy sobre o sleaze. No entanto, graças a um coro de morrer, uma atitude certa de uma grande performance vocal do ex-vencedor dos Idol sueco Erik Gronwall, a música de alguma forma consegue tornar-se um clássico absoluto. Se isso é realmente como as coisas soaram na década de 80, eu quero voltar.
'The Wreckoning' é que a mais rara do melódico rock; um minutos de duração sinistro e instrumental cinematográfico que segue muito bem na faixa-título e primeira de duas baladas do álbum. É uma balada maravilhosamente trabalhada, o tipo de sacarina musical que normalmente teria de mergulhar na capa, mas quando está bem executado, me obriga a ouvir e, atrevo-me a dizê-lo, jogue a cabeça para trás e cante junto, embora perigosamente fora de tom.
A linha melódica de "Mannequin Show” imediatamente lembra Britney Spears, 'Oops ... I Did It Again'. Não há esconderijo para isso, mas, em seguida, não há esconderijo do fato de que, apesar disso, não é uma faixa que se sente fora de lugar ou de menor qualidade, em qualquer forma ou formulário. As teclas são mais proeminentes sobre esta parte, mas, mais uma vez, uma secção rítmica forte nos livra de um coro que não pode deixar de ficar a flor da pele. Para ser honesto, a maioria das outras bandas poderiam ter se esforçado para fazer um tema como este, mas de alguma maneira o sucesso é dos H.E.A.T.
'We Will Never Die' oferece um outro refrão matador, tornando-se um outro favorito pessoal, ao passo que “Emergency” oferece mais na forma de groove sólido e mais uma vez mostra a capacidade do H.E.A.T para escrever correctamente envolvente melódico hard rock que vai durar mais tempo do que apenas alguma escuta superficial.
'All The Nights "é uma balada de piano-e-vocal bem frágil e sedutora que realmente me impressiona e, em muitos aspectos, ao invés de ser uma faixa para deitar fora, é um dos melhores da segunda metade do álbum. Não só efectivamente altera o ritmo do álbum, a permitir que os ouvintes tenham uma pausa do assalto de rock de alta octanagem, é um veículo brilhante para a voz poderosa e emotiva de Grönwall.
Neste ponto, nove faixas, o quinteto pode ter sido desculpado por entregar um par de canções médias para fechar o álbum. Sem chance, porém, como os restantes três faixas todas conseguem manter os padrões extremamente elevados que os precedem. "Eye For An Eye” arranca outra ajuda cativante no coro, “Enemy In Me” me lembra em momentos os Def Leppard, em sua pompa e "Enemy In Me“ fecha a coisa toda num quase eufórica moda graças a um grande coro para cantar junto.
Para ser honesto, eu não tinha a intenção de fazer nesta revisão de canção a canção. No entanto, esse é o efeito que este álbum tem em mim - eu sou arrastada para dentro dele. A mistura inebriante de poderoso rock, refrões carregados de hooks e atitude abundante de "Tearing Down The Walls" é infecciosa e impossível de ignorar.
Coloque tão simples quanto eu puder, "Tearing Down the Walls" é facilmente um dos melhores álbuns de hard rock melódico que ouvi nos últimos tempos.
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Schubert In Rock - Schubert In Rock (2013) Internacional
Aí, rapaziada! Temos aqui um disquinho maneira. Klaus Schubert, musico e promotor austriaco andava há anos para fazer um disco em que os seus músicos favoritos fossem a sua banda de suporte. Isto de sonhar e manter acesa a chama resulta mesmo, mas neste caso, será que era tão difícil assim um promotor musical juntar 8 das maiores estrelas mundiais do hardrock ao seu redor? Não me parece; mas pelo menos é mais um que vai morrer feliz no meio de tanta infelicidade. Desde já fica a ideia, isto é um disco de puro hard'n'heavy britânico com muito Hammond organ, com lembranças de Deep Purple, Rainbow, Saxon, UFO entre muitos outros, não fosse a quase totalidade dos participantes a "creme de la creme" do rock por terras de sua majestade; senão vejamos: Byff Byford (Saxon); Tony Martin (ex-Black Sabbath, etc...); Doogie White (Ritchie Blackmore's Rainbow, etc...); Don Airey (Deep Purple, etc...); Neil Murray e Bernie Marsden (ex-Whitesnake, etc...); o americano Joe Lynn Turner (Deep Purple, etc...) e o suiço Marc Storace (Krokus). Como podem ver, se vos soar a algo que já ouviram antes,... pois... e finalmente, e como não podia deixar de ser, afinal este é o seu sonho, o próprio Klaus Schubert, que é para mim um grande surpresa, quer como guitarrista quer como compositor.
A aposta foi ganha. O disco está bem produzido, tem bons temas, aliás, muito bons temas, excelentes mesmo; e mais nada se pode dizer da prestação dos melhores musicos e interpretes do planeta; entre muitos outros, está claro; a não ser, ... fabulosos como sempre!
Klaus foi o fundador e musico da banda austriaca No Bros, e grande parte destes temas são dessa era, ou melhor a totalidade. Mas a camaradagem e entrosamento foi tão bom que eles estão a escrever em conjunto temas originais, o que quer dizer que vamos voltar a ter este mega-grupo de novo e muito em breve. Quando vi a capa, fiquei estasiado. Um dos grandes compositores clássicos, Schubert, ia ser homenagiado com uma adaptação da sua musica ao rock, mas assim que começei a ler a review fiquei decepcionado e pouco crente no resultado desta obra, quase estive a passar ao lado, mas logo que ouvi as primeira notas, a desilusão passo-me de imediato, está aqui um excelente trabalho musical para todas as faixas etárias, quero dizer, para todos os diferentes apreciadores daquilo a que chamam o "oxigénio da juventude", o Rock, e não faltam alguns interludios a homenagear Schubert; bravo! Nota 10! E venha daí o próximo!
McLeod Falou!
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Orianthi - Heaven In This Hell (2013) Austrália
Como sabes, Orianthi é uma dama. De ser guitarrista de Michael Jackson para turnê até ao lado do rei do horror rock Alice Cooper, ela teve seu quinhão de colaboradores para desenhar a influência de sua própria música, e ‘Heaven In This Hell’ é um inferno de um passo em frente na sua progressão pessoal.
Orianthi Panagaris é um prodígio na guitarra. Nos álbum gravados por ela até agora onde tira as notas da guitarra com arte e nível superior. Orianthi nasceu na Austrália em 1985 começou a estudar piano aos 3 anos e guitarra clássica aos 6, suas primeiras influências chegaram de artistas como Roy Orbison, Presley, Hendrix, Clapton, B.B. King y The Shadows. Sua influência mais clara é Carlos Santana. Orianthi Panagaris acompanhou Michael Jackson no tour previsto mas que não passou dos ensaios por este ter falecido.
Blind Guardian - Nightfall in Middle-Earth (Special Edition) (2013) Alemanha
Blind Guardian é uma banda de Power Metal formada em meados da década de 80 em Krefeld, na Alemanha. Antes de adoptarem o nome Blind Guardian, os músicos da formação original lançaram duas demos com o nome Lucifer’s Heritage, em 1985 e 1986. A banda geralmente busca inspiração para suas músicas na cultura medieval, nas mitologias nórdica e grega e nas obras de J. R. R. Tolkien.
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segunda-feira, 24 de julho de 2017
Toja - V (2017) Alemanha
Banda formada em 1997 pelo "To" e "Ja", quer dizer pelo vocalista Tommy Rinn e pelo guitarrista Jan Thielking, Toja comemora 20 anos fazendo melódico hard rock na Alemanha. Eles celebram lançando o seu quinto álbum, apropriadamente com o título V.
O álbum tem basicamente o material habitual dos ToJa, que é melódico hard rock, às vezes com metal, muitas vezes envolvido num embrulho AOR. Sem esquecer os outros músicos ou instrumentos, mas qualquer música dos ToJa gira em torno da voz de Rinn com clássico hard rock e da composição de músicas e partes de guitarra de Thielking. Seus riffs e solos dominam a maioria dos outros instrumentos.
Quanto às músicas, tem algum bom melodic rock com Tears Of Fire. Outras músicas como Forever Rock e Where's My Home têm alguma ponta de metal nos riffs. Mas as últimas músicas também ativam um forte rock groove e um refrão cativante para dar-lhe uma qualidade AOR. Depois, há Love Is Like A Sin, que tem essa sensação heavy no ritmo e riffs fortes. Eu acho que é uma das músicas favoritas. Duas baladas vêm com Ballad Of A Friend e Do not Let Me Go, ambos desenvolvidos com guitarra acústica. Além disso, existe um hard rock instrumental Senza Cantata, com um grande trabalho de guitarra de Thielking. O álbum fecha com o ToJa mostrando o seu blues groove com Ashes To Ashes.
Em suma, V é outro disco sólido e consistente dos ToJa, um álbum digno, se não previsível, de melódico hard rock conduzido por guitarra. Se és um fã da banda vais gostar.
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domingo, 23 de julho de 2017
POST DA SEMANA Tower Of Babel - Lake Of Fire (2017) USA
Afastando-se, talvez brevemente, de seus álbuns instrumentais a solo, o mago da guitarra Joe Stump encontrou tempo para formar uma nova banda, a Tower Of Babel. A banda é outra colaboração com o colega e vocalista Caven Zvekan. Tower Of Babel também possui o virtuoso dos teclados Giuseppe Iampieri, também conhecido como Mistheria.
Tower Of Babel e Lake Of Fire são o melódico heavy metal movido por uma excelente guitarra de estilo neoclássico. Sem desculpas, Stump admite sua admiração e inspiração no ícone da guitarra neoclássico Yngie Malmsteem e também Ritchie Blackmore, no início de Ronnie James Dio, era Rainbow. Ele também acrescenta créditos a Schenker e Uli Jon Roth. Basta dizer, então, as músicas deste álbum são muito parecidas com uma combinação de Dio / Blackmore Rainbow e no início e meio do período de DIO. Ainda que não soe como aquele deus vocal do metal, o timbre de Csaba Zvekan realmente junta alguma vibração de Ronnie James ao som. Na verdade, e honestamente, a performance vocal de Zvekan neste álbum é provavelmente a melhor e mais consistente.
A configuração da música é muito parecida ao longo do álbum, algo como introdução, verso, verso, coro, shred, verso e / ou coro e, em seguida, uma grande quantidade de mais shredding. Com isso dito, quase parece que Lake Of Fire pode ser monótono ou redundante, mas não é. A simples razão por que não é, é que Joe Stump sabe como criar uma boa música em torno da sua magia na guitarra.
Gostei daquelas músicas que tinham um pouco mais de groove rock por baixo, como Midnight Sun, Addicted e a estilo Rainbow It's Only Rock N Roll. Outra música boa é o tema de abertura Dragon Slayer, onde a participação do sintetizador de Mistheria é um pouco mais auto-evidente e colorida. Talvez porque ele não se pode ajudar a si mesmo, Lake Of Fire conclui com um Stump instrumental shred fest, All Out Warfare.
No geral, como já foi dito, Tower Of Babel e Lake Of Fire é simplesmente o guitarrista Joe Stump fazendo o que ele faz melhor: o melódico heavy metal alimentado pela força de seu estilo neoclássico shredding.
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quinta-feira, 20 de julho de 2017
Graham Bonnet Band - Live... Here Comes the Night (2017) USA
Infame por suas curtas passagens nas lendárias bandas de rock, ainda famoso pelas suas muito procuradas contribuições vocais, Graham Bonnet ainda está vivo, tocando e viajando até a grande idade de 70 anos – se alguém dúvida então deve ouvir a sua incrível performance ao vivo com Michael Schenker no recente Tokyo International Forum shows! Com passagem nos Rainbow, MSG, Impellitteri, co-fundador dos Alcatrazz e, mais recentemente, sua própria banda homônima, Bonnet também cantou como vocalista ou convidado em muito numerosos projetos para mencionar.
Passando os últimos 2 anos viajando regularmente á volta do mundo e no final do inverno lançando seu último álbum duplo "The Book", faz 33 anos que Bonnet lançou seu último álbum ao vivo. Com um momento oportuno apresentado no Frontiers Rock Festival do ano passado, Bonnet optou por colocar e gravar um conjunto de músicas que só poderia ser descrito como um " best of" das bandas acima mencionadas, e é claro, do seu material solo. Apoiado pelo guitarrista brasileiro Conrado Pesinato e do baterista veterano Mark Zonder (Warlord, Fates Warning), o desempenho de Bonnet que está mais uma vez em plena forma é bem visível nos 15 temas clássicos, incluindo 'All Night Long', 'Assault Attack', 'Lost In Hollywood' e claro, o poderoso 'Since You've Gone', onde ele está literalmente cantando com seus pulmões em pleno, e dada a paixão e a alma, é difícil não cantar junto também.
Qualquer que sejam as críticas anteriores, é difícil criticar Bonnet musicalmente e, como ele decidiu realmente deixar isso ser falado sobre este disco, "Live ... Here Comes the Night" classifico como um bom disco deves ter na coleção se aprecias o seu trabalho ao longo dos anos.
Edguy - Monuments (2017) Alemanha
Edguy comemora o 25º aniversário, o grupo está se preparando para chegar ao palco neste outono para o seu "Best of Tour", apresentando os maiores sucessos da banda ao vivo. Antes desta saída foi o lançamento de Monuments, o álbum de grandes hits de Edguy que contém 22 músicas da carreira da banda, bem como cinco novas músicas, incluindo o "Reborn in the Waste".
O vocalista original Tobias Sammet, ao lado dos guitarristas Dirk Sauer e Jens Ludwig, bem como a seção ritmo de Edguy há mais de 20 anos, o baixista Tobias Exxel e o baterista Felix Bohnke trazem sua marca de metal aos olhos e ouvidos dos fãs.
Com mais de duas horas e meia de música, Monuments não te vai decepcionar. Edguy apresenta o melhor de cada um de seus álbuns e os embala todos nesta retrospectiva concisa, que é aprimorada pelo filme de concertos e vídeos promocionais. Monumentos é um vencedor seguro para os fãs. Como outro bônus, tu recebes cinco músicas novas para começar.
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domingo, 16 de julho de 2017
POST DA SEMANA Ibéria - Much Higher Than A Hope (2017) Portugal
Os Ibéria apareceram no final da década de 80 e deixaram a sua marca no glam rock nacional, depois de um longo hiato e de um disco mais hard rock chamado Revolution, agora esta mítica banda nacional regressa com sangue novo, atitude renovada e uma sonoridade perfeitamente atualizada.
Do glam já nada resta, do hard rock pouco, porque agora a ordem é Heavy Metal com riffs bem pesados, a secção rítmica bem dinâmica e os poderosos vocais.
“Much Higher Than A Hope” é um grande disco para o heavy metal português. Os Ibéria foram renovados e mostram uma vivacidade e energia que muitas bandas com metade das três décadas de existência da banda falham em mostrar.
João Sérgio, o eterno baixista desta emblemática banda do concelho do Barreiro, soube adaptar-se aos tempos e sonoridades, lançando agora o seu melhor disco, um trabalho que merece a atenção dos media e do público em geral.
Raising Legends apostou na banda e mandou-os para os Wrecords Estúdios, com a produção da própria banda e co-produção de Wilson Silva (MORE THAN A THOUSAND) deram vida às músicas criadas durante os cinco anos de inatividade discográfica.
Este trabalho dá a hipótese de ouvir Hugo Soares pela primeira vez num disco de estúdio, ele que sempre mostrou ao vivo ser o vocalista que esta banda já merecia (sem desprimor para quem já exerceu a posição). Desde o intro acústico “Memoirs” até à excelente “The End of Days”, a minha música favorita, o vocalista dos Ibéria abre o caminho com força e entrega, permitindo com a sua capacidade vocal que a banda explore caminhos mais técnicos, até então ausentes do seu trabalho. Oiçam “Rising Inferno” e vão perceber exactamente o que estou a dizer.
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sábado, 15 de julho de 2017
Kissin' Dynamite - Generation Goodbye - Dynamite Nights (2017) Alemanha
Os KISSIN' DYNAMITE são conhecidos por produzir álbuns de estúdio de alta qualidade, mas eles são ainda mais famoso por seus shows enérgicos e intensos. Portanto, não há melhor maneira do que para comemorar os primeiros dez anos de história da banda com o primeiro lançamento ao vivo da banda: "Generation Goodbye – Dynamite Nights" está disponível em vários formatos e contém 25 músicas.
"Generation Goodbye – Dynamite Nights" surge com um excelente setlist, composto por canções de todos cinco álbuns da banda. Como destaque especial, Jennifer Haben (a vocalista da popular banda de metal sinfônico alemã Beyond The Black) convidada para um dueto com Hannes na faixa 'Masterpiece'.
Esse show teve lugar início de dezembro do ano passado, quando a banda fez um show no LKA Longhorn esgotado em Stuttgart.
Entre os destaques há boas versões de 'If Clocks Were Running Backwards' e 'She Came, She Saw'. 'Hashtag Your Life' é um simplesmente um hino do século 21, mas eficaz e 'Ticket To Paradise' deve ter ressonância com todos os fãs a sorte de fazer parte do show ao vivo dos Kissin' Dynamite em plena aceleração. Também há um tema do início de carreira atualizado o hino 'Made in Suábia'.
O show inteiro é vital e muito bem executado e gravado.
É difícil acreditar que os Kissin' Dynamite foram explodindo espetacularmente no hard rock por uma década, mas com este conjunto de músicas ao vivo representam o melhor de uma banda que pode disputar uma posição com os principais nomes do género.
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
Voodoo Highway - The Ordeal (2017) Itália
Voodoo Highway é, na minha humilde opinião, uma das novas bandas mais interessantes do hard rock. Estes hard rockers da Itália chamaram minha atenção com o seu disco de estreia, "Broken Uncles Inn", e com o segundo, "Showdown , eles deixaram um gosto doce nos meus ouvidos.
O seu som clássico hard rock misturado com uma abordagem mais fresca e atualizada continua com mais power no seu novo disco com o título "The Ordeal".
A melodia de abertura de "The Deal" é a melhor amostra da música dos Voodoo Highway. Uma canção estilo Deep Purple com uma forte dose de Black Sabbath e tens uma excelente joia pura e clássica. O que está por vir de seguida é simplesmente delicioso. "Litha" poderia aparecer facilmente em qualquer álbum dos Deep Purple. Uma música épica e monstruosa de hard rock como eu gosto.
"NY Dancer" Apresenta algumas linhas de guitarra realmente boas (e bluesier em algumas partes), enquanto no "Blue Ride", a banda oferece outra ótima faixa. Um dos destaques é sem dúvida a melodia mais pesada e mais escura de "To Ride The Tide".
Voodoo Highway está ficando cada vez mais madura a cada lançamento. Eles mantêm viva a chama da cena do clássico hard rock dos anos 70 e tenho certeza de que esta banda tem muito mais a oferecer.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Edu Falaschi - Ballads (2017) Brasil
"Ballads" é o novo álbum solo lançado pelo EDU FALASCHI , nascido no Brasil , mais conhecido pelo seu trabalho como vocalista e compositor dos prog metallers Angra e atualmente Almah, que começou como um projeto paralelo com vários músicos convidados e agora é a sua principal e única banda.
"Ballads" é um compêndio de todas as músicas calmas e baladas de Falaschi compostas durante a sua carreira de 25 anos, incluindo seus primeiros anos em bandas como Symbols e Mitrium.
O que é surpreendentemente aqui é que a maioria destas músicas foram reescritas com uma abordagem power ballad / melodic hard rock, tanto nos arranjos como no som de produção.
Há excelente midtempo, bastante som de estilo AOR em 'Bleeding Heart' e 'Wishing Well', ambos com uma forte sensação de Journey, 'Forgotten Land' (com um ótimo trabalho vocal) me lembra Mastedon (banda dos irmãos Elefante), enquanto 'Primitive Chaos' tem algum estilo Hugo no fraseio vocal.
Outras faixas são muito mais uptempo do que baladas, como o maravilhoso arranjo do melódico rocker 'Breathe' como Last Autumn's Dream, o bastante épico 'Heroes of Sand', ou 'Breaking Ties', onde Falaschi canta ao género de Sebastian Bach e o solo de guitarra é espetacular.
Outro tema forte é "Shade of My Soul" com uma sensação na linha de Axel Rudi Pell.
Um vocalista altamente respeitado em todo o mundo e merecidamente, Edu Falaschi é um excelente artista capaz de cantar uma faixa de metal ou a mais fina balada de piano, e ele também é um compositor / produtor inteligente e experiente.
Aqui em "Ballads" Falaschi optou por um estilo classic melodic hard rock power ballad, e a maioria dessas faixas são estupendas. Há rock melódico, alguns momentos de AOR, versões acústicas... algo para todos.
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sábado, 8 de julho de 2017
POST DA SEMANA Mr. Big - Defying Gravity (2017) USA
"Defying Gravity" é o nono álbum dos MR. BIG. Este álbum apresenta os quatro membros originais - Eric Martin (vocal), Paul Gilbert (guitarras), Billy Sheehan (baixo) e Pat Torpey (bateria). Eles ainda trouxeram de volta o produtor Kevin Elson (que trabalhou nos álbuns mais bem sucedidos da banda como 'Bump Ahead' e 'Lean Into It') a bordo deste álbum.
Além disso, Matt Starr tocou bateria em muitas músicas devido ao recente diagnóstico da doença de Parkinson de Torpey.
Este disco tem a marca registada dos Mr. Big, que é uma combinação de maestria técnica, melodia e coros cativantes. O guitarrista Paul Gilbert mencionou em várias entrevistas que a banda apenas levou seis dias para terminar de gravar o álbum e eles tocaram ao vivo no estúdio.
A primeira faixa é poderosa, intitulada "Open Your Eyes" e define os altos níveis de energia, com seu riff cativante e um solo de guitarra que derrete a cara.
A seguir é a faixa do título e começa com um trabalho de guitarra muito melodioso e a voz de Eric Martin ainda soa fresca como sempre. Os riffs e interlúdios alternados parecem muito agradáveis aos ouvidos. "Everybody Needs A Little Trouble" tem riffs groovy com o baixo e bateria fazendo maravilhas junto com as vozes que são bem-feitas. Este também possui um estilo clássico de Gilbert.
A quarta faixa, "Damn I'm In Love Again", Assume uma sensação muito diferente com o estilo campestre acústico e harmonia. Os amantes de rock suave e melódico certamente vão gostar deste.
A banda volta ao som mais pesado na música seguinte e as guitarras são todas progressivas, com Billy mantendo-se totalmente no baixo como um mago. As próximas três músicas me lembraram as baladas midtempo dos anos 80.
“Nothing Bad (Bout Feeling Good)” tem uma boa melodia com um bom coro. A proeza técnica da banda, particularmente de Gilbert, que tira grandes sons com a guitarra. “She’s All Coming Back To Me Now” fala sobre ser incapaz de se apaixonar. A voz de Eric Martin acrescenta um sabor brilhante a todas essas três faixas.
"1992" já foi lançado como single e assume uma sensação nostálgica e é sobre os anos de pico da banda quando lançaram o hit número um internacional To Be With You em 1992. A música foi recebida muito bem.
O álbum termina com duas faixas mais fortes "Nothing At All" e "Be Kind", o que mais uma vez prova a excelência coletiva dos membros da banda, com "Be Kind" sendo um midtempo muito melódico e groovy que é obrigado a ficar preso na cabeça dos ouvintes.
É absolutamente inacreditável que estes músicos ainda tenham o seu talento e possam produzir um disco tão bom num período de 6 dias. E, como mostrado na capa do álbum, este álbum é, de fato, um mamute caindo no atual cenário de música do mundo.
O Mr. Big é um incrível grupo de talentosos músicos e compositores qualificados, e "Defying Gravity" é outra forte prova disso.
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Riverdogs - California (2017) USA
Há vinte e sete anos, os Riverdogs lançaram o seu álbum de estreia autointitulado e esse álbum deveria ter tido um enorme êxito. O guitarrista Vivian Campbell (Def Leppard) e o vocalista Rob Lamothe fizeram desse álbum de estreia um álbum de blues rock muito especial e excelente, com músicas como "Holy War ''," America "ou" Toy " Soldier ainda me parece brilhante. No entanto, como todos sabem, o álbum não vendeu bem e depois de mais dois discos, a banda passou por um hiato prolongado. Há sete anos, os Riverdogs lançaram 'World Gone Mad', não é um mau álbum, mas não alcançou o alto nível musical da estreia. Agora, seis anos depois do último álbum de estúdio, os Riverdogs lançaram o seu quinto álbum de estúdio chamado 'California' e é muito bom, uma joia rock, assim como seu álbum de estreia.
Então, pode-se dizer: Os Riverdogs estão de volta e até mesmo com os seus membros originais Rob Lamothe (voz, guitarra), Nick Brophy (baixo, voz), Vivian Campbell (guitarra) e Marc Danzeisen na bateria.
'Califórnia' possui 11 novas faixas e todas soam como as excelentes músicas de seu álbum de estreia; onde o fabuloso trabalho de guitarra feito por Campbell e a voz muito emocional de Lamothe, é acompanhado de grandes guitarras, belas melodias e sons mágicos!
Meus temas favoritos são "American Dream", "Something Inside" (a voz de Lamothe é excelente aqui), "Welcome To The New Disaster" e "Catalina". Mas o destaque musical absoluto é a música "The Heart is A Mindless Bird", que apresenta um trabalho de guitarra realmente incrível pelo "senhor" Def Leppard Vivian Campbell.
'California' é uma obrigação para os fãs dos Riverdogs Mas também para os amantes do excelente blues-rock melódico. Esperemos que este álbum seja um retorno bem-sucedido para uma das bandas de rock mais subestimadas neste planeta.
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Orden Ogan - Gunmen (2017) Alemanha
Gunmen é o quinto álbum de estúdio dos alemães do power metal, Orden Ogan.
Dois anos após o aclamado Ravenhead, os músicos gravaram Gunmen e movidos pela ação do seu herói de ficção, Alister Vale, num cenário apocalíptico do Oeste Selvagem. Desde o seu segundo álbum Vale (se contar o auto lançado Testimonium AD de 2004), as histórias nos álbuns são sobre o Sr. Vale e a saga continua.
Logo no início, podes ouvir a faixa do título, 'Gunman'. É um rock típico dos Orden Ogan com coros bombásticos e excelente orquestração. Claro, este tem muitos riffs de guitarra brilhantes e coros atraentes que certamente serão cantados ao longo dos concertos. Este é acompanhado de "Field Of Sorrow" que mantém o estilo de assinatura com riffs e vozes especialmente poderosas do vocalista Sebastian ‘Seeb’ Levermann.
Para mim, um dos destaques do álbum é a balada ‘Come with me to the Other Side’. Apresentando a ex-Theater of Tragedy e ex-Leaves Eyes, Liv Kristine, ela reforça o álbum com a sua voz única e enigmática. Então, um pouco mais tarde, entra a bateria e os riffs de guitarra pesados, bem como grandes coros e solos de guitarra talentosos. Mas, Liv Kristine também sabe sempre encantar os ouvintes. Ótimo filme musical! Isto é seguido pelo prelúdio quase majestoso de "The Face of Silence", mas não se preocupe, o contrabaixo e os ganchos de guitarra definem os acentos e criam uma melodia poderosa.
Outro destaque para mim é "One Last Chance" direto e sem problemas, do jeito que eu gosto, mas o próximo é o que realmente se destaca.
Uma canção com uma natureza viciante, 'Finis Coronat Opus' faz justiça ao seu nome com nove minutos épicos que são uma magnífica obra de arte. Após a breve introdução, novamente todas as marcas dos Orden Ogan são apresentadas como linhas melódicas épicas, coros bombásticos, riffs de guitarra hard e ganchos de guitarra intrincados. Esta é a cereja no topo do bolo com um final impressionante.
O quarteto lançou uma absoluta obra-prima de melodic heavy metal.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Zakk Wylde - The Beginning... At Last (Compilation) 3CD (2017) USA
Zakk Wylde (nome artístico de Jeffrey Phillip Wiedlandt; Bayonne, 14 de janeiro de 1967) é um músico e ator americano, célebre por ter sido guitarrista da banda de Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal que o ajudou a se projetar como um dos mais famosos músicos do gênero na atualidade. Zakk também encontrou o sucesso com sua própria banda, o Black Label Society, onde exerce a função de frontman, compondo e cantando suas próprias músicas, sendo presença frequente no Tour do Ozzfest e recentemente em festivais europeus.
Fonte: wikipedia
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terça-feira, 4 de julho de 2017
THAT ROCK GUY - Nothin' To Lose (2017) Austrália
O álbum de estreia deste Multi instrumentista australiano que se destaca aqui está quase chegando aos 1.000 shows em três anos ... sozinho, o que nos indica ter tocado em bares e similares.
Mesmo se a sua estreia, tem um EP ao vivo gravado no Japão, com o qual tem vindo a dar cartas até que alcançou um contrato com uma discográfica, olha, há alguns menos talentosos do que não correm tanto e têm um contrato discográfico e outros mais talentoso que têm que auto financiarem se.
Ele é um cruzamento de Shakra e Tesla mas mais rock, mas numa versão um pouco mais doce e glamorosa, com coros e refrões mais fácil e pegajosa, que, sem dúvida, leva -nos de volta no final dos anos 80 e início 90, quando este estilo estava mais na moda.
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ALL 4 1 - The World's Best Hope (2017) USA
Quando se junta um cantor incrível como Terry Brock (Strangeways, Giant), o guitarrista Gary Pihl (Sammy Hagar, Boston) e o baixista Robert Berry (Hush, Alliance) o resultado só poderia ser excelente: é isso que acontece com ALL 4 1 e seu incrível Melodic rock / AOR no álbum de estreia "The World's Best Hope".
Esteja preparado para um conjunto de canções melodiosas, imensamente melodiosas com pouca ostentação, ainda assim de grande qualidade.
Estes músicos funcionam muito bem musicalmente e eles aparecem com um soberbo álbum de estreia que mistura momentos mais melódicos de Mr. Big juntamente com partes de teclado e vocais AOR compartilhados por Brock / Berry com as semelhanças óbvias de Strangeways e Alliance.
Eles são perfeitamente complementados pela excelente produção de Alessandro Del Vecchio (que também toca teclados e backing vocals).
All 4 1 tem os elementos essenciais do Melodic Rock / AOR: melodia contagiante na composição, harmonia nas linhas de guitarra e arranjos vocais, batendo o pé ao ritmo e groove do baixo e bateria, doces e grandes solos de guitarra, ganchos em melodias e refrões, e fortes vozes limpas.
No lado rock temos 'After The Rain', 'Cyanide' e 'Never Back Down' são temas super cativantes e quentes. Algo para o lado mais AOR olha para 'Down Life's Pages', 'Walk Alone' (com um estilo Journey), e o super Groovy midtempo 'Show Me The Way'.
Eles chegam com 'Don't Surrender (To Love)' para uma balada cristalina, e o sentimental e apaixonado 'Mother Don't Cry' conduzido por uma linha de piano doce e um arranjo vocal absolutamente arrepiante. Hino AOR ou balada do ano? Possivelmente.
Evitando um AOR vulgar, ALL 4 1 e "The World's Best Hope" é uma fantástica colecção de canções que, obviamente, foram afinadas durante algum tempo, este não é apenas um 'projeto' com canções juntas á última da hora.
Terry Brock é um vocalista de AOR por definição, e quando se junta uma outra segunda voz talentosa e doce como a de Robert Berry, as harmonias em camadas são de morrer.
Um dos melhores álbuns do ano no estilo, com certeza.
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Stone Sour – Hydrograd (2017) USA
Hydrograd é o sexto álbum de estúdio da banda de rock americana Stone Sour. Gravado na Sphere Studios em Los Angeles, é o seguimento do álbum de duplo de 2012-2013 da banda, House of Gold & Bones Part 1 e 2.
Foi lançado em todo o mundo em 30 de junho de 2017 via Roadrunner Records. Hydrograd também é álbuns especial com comentários sobre cada música do líder Corey Taylor em 29 de junho de 2017 em Octane (Sirius XM).
Foram lançados quatro singles na promoção do álbum antes do lançamento; "Fabuless", " Song # 3 ", "Taipei Person / Allah Tea" e "Mercy" (Live Recording at Sphere Studios).
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Iron Savior - Made of Metal (Compilation) (2017) Alemanha
Iron Savior é uma banda de power metal alemã. A banda aborda temas de ficção científica nas suas letras. Recentemente, são incluídos temas explorados com percepção da realidade e espírito de liberdade. Seu som é no estilo de grupos como Iron Maiden, Gamma Ray, Helloween, entre outros.Um produtor e engenheiro de som tem a capacidade de criar música fora dos bastidores? Se a pergunta for dirigida a Piet Sielck a resposta seria IRON SAVIOR. Esse renomado produtor que tem no currículo Gamma Ray, Blind Guardian, Saxon, Grave Digger e Uriah Heep, montou um time campeão em 1997.
Junto com Kai Hansen (ex-Helloween e GammaRay) e Thomen Stauch (ex-Blind Guardian), Piet Sielck criou o Iron Savior. Já no primeiro ano de vida lançou o primogênio auto-intitulado (Iron Savior) e caiu nas graças da crítica e foi convidado para tocar no Wacken Open Air. Ao vivo contou com a participação de Jan-S. Eckert (baixo) e Andreas Kück (teclado). O vocal ficava a cargo de Piet que também acompanhava as guitarras de Kai.
Antes de continuar a carreira com o Iron Savior, Piet que não tinha esquecido sua profissão de produtor, trabalhou junto ao Blind Guardian em seu novo álbum. Nisso Stauch que não estava conseguindo conciliar seu trabalho em ambas a bandas foi substituído por ninguém menos que Dan Zimmermann ( GammaRay). Foram aproximadamente 16 shows com um público de mais de 5 mil pessoas, uma grande evolução para uma banda com apenas um álbum lançado.
Foram ao estúdio Karo, em Hamburgo, começar as gravações para o álbum seguinte, inicialmente gravaram apenas a bateria e o baixo, e o resto foi finalizado no estúdio caseiro de Piet, chamado de PowerHouse. Foi no começo de 99 que "nasceu" o Unification. O disco possui um Power Metal muito do bem tocado, destacando músicas como "Forces os Rage", "Coming Home", "The Rage" (A Ultima cover do Judas Priest) e ainda uma versão matadora ao vivo de "Atlantis Falling". Mais uma vez a crítica apladiu, o que rendeu as tours com Gravve Digger e Runnig Wild. O álbum alcançou #79 da parada alemã.
Como dois dos membros do Iron Savior pertencem ao Gamma Ray, Sielck nunca pôde realizar longas tours, sabiamente Piet dedicou-se ao lançamento de mais um álbum em 2001, o Dark Assault (precedido do single I´ve Been to Hell). Mais uma vez o álbum trazia um Power Metal matador com letras que buscavam uma temática relacionada a Fição Científica. Kai Hansen já não podia se dedicar 100% a banda e nesse álbum fez apenas certas participções. As partes das guitarras foram quase todas feitas por Joachim "Piesel" Küster, engenheiro de som tanto do Iron Savior quanto do GammaRay. Dan também decidiu sua saída para dedicar-se mais ao GammaRay e ao projeto Freedom Call, em seu lugar entrou Thoma Nack (ex-GammaRay).
2002 foi o ano do mais novo lançamento, o Condition Red. Esse destaca-se pelo seu peso e alta agressividade, um heavy metal puro tocado com maestria. Alternado pegadas fortes como "Titans of Our time" e "Protector" e algumas músicas mais cadenciadas como "Warrior" e Mindfeeder".
O próximo álbum Battering Ram, que mantém o mesmo estilo da banda, ou seja, um Power Metal pesado e alegre, bem feito e bem composto, com um toque levemente comercial e letras que tratam, em sua maioria, de temas de ficção-científica com um nível de qualidade bem equilibrado durante todo o álbum.
Megatropolis tem momentos bem Speedy Metal, como em Running Riot, que além do nome, o som lembra o Running Wild, e já serve para abrir muito bem o disco. The Omega Men tem um ‘riff’ característico Helloween / Gamma Ray. Flesh parece fugir um pouco deste esquema do Metal clássico que é evidente no som do Iron Savior, o que mostra que o grupo consegue unir as ótimas influências com uma ‘pegada’ mais moderna, mas sem perder as características do estilo.
Fonte: wikipedia
Dee Snider - After T.S. (Compilation) (2017) USA
Daniel "Dee" Snider (Nova Iorque, 15 de março de 1955) é um cantor dos Estados Unidos, conhecido por ser o vocalista e líder da banda Twisted Sister.
Após o fim do Twisted Sister, Dee Snider montou uma banda chamada Desperado, que contava com o baterista Clive Burr, ex-Iron Maiden. A banda preparou um álbum e fez alguns concertos. A gravadora que iria lançar o álbum, acabou não o lançando, o que causou o fim da banda. Anos depois um fã conseguiu a fita de estúdio e lançou o CD com o nome Bloodied, But Unbowed.
Em 1992, Dee Snider formou o Widowmaker, que continha na banda o baixista do Desperado, Mark Russel, Joey Franco (último baterista do Twisted Sister), e Al Pitrelli (guitarrista original do Alice Cooper). O som da banda era uma mistura de hard rock com música alternativa. A banda lançou dois álbuns, Blood and Bullets em 1992 e Stand by for Pain em 1998. Depois disso a banda sumiu.
Em 1995 Dee Snider voltou com a banda SMF, um cover do Twisted Sister e lançou o vídeo ao vivo Twisted Forever. Além disso, Dee lançou o filme Mórbido Silêncio, no qual é protagonista. Nesse filme inclui uma nova composição do Twisted Sister, "Heroes Are Hard To Find", o que ocasionou a volta da banda.
Em 22 de agosto de 2000, Dee Snider lançou o álbum Never Let The Bastards Wear You Down junto com a declaração de que esse será seu último trabalho, porém garantiu que o Twisted Sister voltará.
Em 2001 Dee Snider deu voz a Gol, a personagem maléfica do videojogo para a Playstation 2 Jak and Daxter: The Precursor Legacy.
Em abril de 2002 também participou de um filme para a televisão americana (interpretando ele mesmo) chamado Proibido para Menores, o filme fala sobre a criação do selo de advertência aos pais nos discos americanos.
Fonte wikipedia
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sábado, 1 de julho de 2017
POST DA SEMANA Stallion - From The Dead (2017) Alemanha
Gostas de heavy metal underground? Então não podes perder o segundo disco dos Stallion “From the Dead”. Os músicos de Baden-Wuerttemberg tiveram a sua estreia em 2014 com “Rise and Ride” e foi o primeiro sinal de alerta que agora é seguido pelo seu mais novo trabalho “From the Dead”, um disco que tem dez músicas e 45 minutos com uma verdadeira vibração metal.
“Underground Society” é explosiva. Esta canção fala alto e a banda coloca toda a sua energia nesta faixa de metal up-tempo. Esta música é um verdadeiro headbanger com muito metal oldschool sendo incluído. Não é de admirar que os músicos estivessem perfeitos com a formação no famoso Keep It True festival, que agarraram pela força.
Stallion conhece as regras, desde músicas rápidas como “Hold the Line” para hinos de power metal como “Awake the Night”. Mesmo momentos estilo Lizzy Borden estão presentes, trazendo de volta o metal do final dos anos 80. “Waiting For a Sign” é o nome da faixa que definitivamente deves ter ouvido falar. E por último mas não menos importante, a banda também incluiu uma declaração ultra-rápida em “From the Dead”. “Kill Fascists” é um tema com 16 segundos que não precisa de uma explicação.
Stallion e o seu novo álbum prova que é uma das jovens bandas de metal com muito potencial. Se gostas de heavy metal tradicional com um toque retro então deves ouvir “From the Dead”. Mas cuidado, o melhor é treinares os músculos do pescoço porque este álbum vai fazer abanar a cabeça, e muito.
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